Trierweiler sobre a traição de Hollande: “Foi como se tivesse caído de um arranha-céus”
Ex-primeira-dama francesa deu entrevista à Paris Match. “Não me arrependo de nada.”
Valérie Trierweiler, a ex-companheira do Presidente francês, François Hollande, confessou à revista Paris Match que se sentiu como se “tivesse caído de um arranha-céus” quando foi revelada a ligação do chefe de Estado com a actriz Julie Gayet.
"Quando soube, foi como se tivesse caído de um arranha-céus”, disse Trierweiler, de 48 anos, referindo-se à revelação do caso Hollande-Gayet no passado dia 10, pela revista sensacionalista Closer.
“Claro que havia rumores, mas há rumores sobre toda a gente. Também havia rumores sobre mim, todo o tempo. Eu não prestava atenção”, explicou, para justificar a supresa com que recebeu a notícia da traição.
“Pode parecer estranho, mas não estou a atravessar um período de crise”, diz Trierweiler na entrevista que acedeu dar à revista para a qual trabalha como jornalista. “Esta não é a primeira ruptura da minha vida. Esta foi mais violenta, porque foi mais mediática”, sublinhou. “
"[A política é] um mundo onde a traição compensa e estes não são os meus valores”, disse. E acrescentou: “Não me arrependo de nada.”
“As pessoas não sabem, mas a minha mãe era uma empregada de balcão e o meu pai tinha uma perna amputada. Recebíamos subsídio para pagar a renda. Dei-me conta, nestes últimos meses, a que ponto é que eu tive sorte na minha vida”, diz a jornalista, que, apesar de não se ter casado com Hollande, desempenhou o cargo de primeira-dama no Eliseu.
“Aquilo que eu vivi foi uma sequência de vida extraordinária que agora me leva para outro caminho”, explicou. “Agora vou levar a minha vida em frente, enriquecida com uma experiência nova. No espaço de poucos dias recebi centenas de cartas e mensagens de apoio.”