Trabalhadores que rescindiram com o IEFP recebem compensações com 11 dias de atraso

Acordo previa que o acerto de contas fosse feito no final de Agosto.

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Trabalhadores estavam desde final de Agosto à espera da compensação. joana freitas

Fonte oficial do Ministério do Emprego e da Segurança Social, que tutela o IEFP, confirmou que a “transferência foi efectuada hoje [quinta-feira]” para a conta dos ex-trabalhadores que rescindiram o contrato a 31 de Julho.  Mas não justificou o atraso no processo, que foi confirmado por alguns antigos funcionários.

O acordo que assinaram quando aceitaram a rescisão por mútuo acordo referia que o contrato cessava a 31 de Julho e que o valor da indemnização seria pago em Agosto.

Porém, a 20 de Agosto, altura em que normalmente os funcionários do IEFP recebem o salário, os trabalhadores que rescindiram (e cujo número o ministério não divulgou) ficaram surpreendidos por não terem na conta o salário de Julho, relataram ao PÚBLICO.

Alguns dias depois, acabaram por receber uma transferência do IEFP relativa a acertos, férias e proporcionais, mas a indemnização continuou por pagar. A justificação veio através de uma carta a dar conta de que se procederia  “à regularização do acerto final com a maior brevidade possível, estando o IEFP a aguardar a transferência bancária do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, relativa aos montantes das compensações".

Os funcionários continuaram à espera e a questionar a direcção e os recursos humanos do instituto, receosos de que o atraso se prolongasse por muito mais tempo e não tivessem como responder aos seus compromissos financeiros. A situação acabou por ser regularizada nesta quinta-feira à tarde, precisamente no dia em que o PÚBLICO questionou o ministério sobre este atraso.

O programa de rescisões para técnicos superiores abriu em Janeiro e fechou no final de Abril e terão aderido 473 funcionários de vários organismos e serviços públicos.

 

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