Queda da economia espanhola abranda no segundo trimestre

Governo prevê crescimento para a segundo semestre, mas 2013 continuará a ser um ano de contracção.

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O consumo privado continua a recuar em Espanha Paul Hanna/Reuters

A contracção da economia espanhola abrandou no segundo trimestre do ano, com o PIB a cair 0,1% face ao trimestre anterior e 1,6% face ao período homólogo em 2012, confirmou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com o consumo privado, a procura interna e o investimento em queda, Espanha enfrenta o segundo ano de recessão, prevendo o Governo de Mariano Rajoy que a economia contraia 1,6% em 2013.

Entre Abril e Junho, período em que a zona euro voltou a crescer (face aos três primeiros meses do ano), a quebra da economia abrandou três décimas. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto caiu 0,4% em relação ao último trimestre de 2012.

Apesar disso, a economia espanhola acumula nove trimestres de queda. Mas o Governo projecta um regresso a taxas positivas do PIB na segunda metade do ano.

A confirmarem-se as previsões do executivo, Espanha poderá sair tecnicamente da recessão económica ao fim de dois anos, embora, no conjunto do ano, a economia continue a recuar face a 2012.

Portugal saiu da recessão no segundo trimestre, mas 2013 continuará também a ser um ano de contracção da economia, com um recuo do PIB de 2,3%, segundo as previsões do Governo português e da troika.

Inflação sobe 0,3% em Agosto
O INE espanhol revelou, também nesta quinta-feira, dados da inflação, que subiu 0,3% em Agosto, face a Julho. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, caiu três décimas, reflectindo uma menor subida do preço dos combustíveis.

Os dados são provisórios, podendo ainda ser alterados, especialmente devido ao aumento dos preços dos combustíveis nos últimos dias causado pela tensão na Síria.

Com a melhoria do valor da inflação registado em Agosto, a inflação regista dois meses consecutivos de redução, ficando mais próxima do mínimo anual de 1,4% alcançado em Abril. O Governo espera uma contenção da inflação este ano que pode, no final do ano, ficar no 1%.

 
 
 
 

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