No último dia de greve, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos prevê "bloqueio total" dos serviços

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Maiores queixas vêm de grandes escritórios de advogados Pedro Cunha

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Paulo Ralha, prevê uma situação de "bloqueio total" para esta segunda-feira, o terceiro e último dia de greve, que teve início a 19 deste mês.

"Tenho informações de que na segunda-feira vai ser um bloqueio total", disse Paulo Ralha. De acordo com o sindicalista, o primeiro dia de greve, na quinta-feira, contou "com uma adesão maciça, acima dos 80%", com "grande demonstração de unidade e de força dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira".

As datas da greve coincidiram com o fim do prazo do 'perdão fiscal' concedido pelo Governo a particulares e empresas com dívidas fiscais e à Segurança Social para que as regularizassem até dia 20 de dezembro.

Apesar de não fazer essa ligação directa, o Governo acabou por alargar o prazo até ao dia 30 deste mês para empresas e particulares poderem beneficiarem do perdão fiscal.

A greve abrange os trabalhadores das repartições de Finanças, dos postos, delegações e alfândegas de todo o país e pretende mostrar ao Governo o descontentamento com a perda de rendimento e a falta de progressão de carreira.

Para assegurar uma elevada adesão a esta greve, o STI decidiu pela primeira vez recorrer ao fundo de greve que conta com cerca de 1,5 milhões de euros.

 


 
 

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