A taxa de desemprego na Grécia continuou em Agosto a ser a mais elevada da União Europeia, embora tenha caído abaixo dos 26% pela primeira vez nos últimos dois anos, revelou esta quinta-feira a Agência de Estatística grega Elstat.

O desemprego na Grécia registou uma taxa de 25,9% em Agosto, o que representa uma queda em relação aos 26,1% de Julho e aos 27,8% do ano anterior, explicitou em comunicado.

A taxa de desemprego na Grécia, ao recuar para 25,9% no mês de agosto, representou uma diminuição em 20.398 pessoas face ao mês de Julho. No último ano, o número de desempregados diminuiu em 112.186 para 1,24 milhões de pessoas.

Por sua vez, o número de empregados atingiu em Agosto um total de 3,55 milhões de pessoas, o que representou um aumento homólogo, que compara com igual mês do ano anterior, de 32.636 trabalhadores.

Mesmo assim, a taxa de desemprego entre os menores de 25 anos situou-se em 49,3% em Agosto, contra 58,6% um ano antes.

Também esta quinta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou os números de Setembro, dando conta de uma descida da taxa de desemprego, pelo terceiro mês consecutivo, para 7,2% da população activa.

Nos 34 países membros da OCDE, um total de 44,2 milhões de pessoas estavam desempregadas em Setembro, menos 5,6 milhões de pessoas do que no pior momento registado em Abril de 2010.  

No entanto, o número de desempregados na OCDE no final de Setembro continuava a ser superior (mais 9,6 milhões) ao registado em Julho de 2008, antes do início da crise.

Na zona euro, o desemprego permaneceu em Setembro, pelo quarto mês consecutivo, nos 11,5%, o que se traduz num total de 18,3 milhões de pessoas sem trabalho. Portugal é o país da região que mais reduziu a taxa de desemprego, de 13,9% em Agosto para 13,6 em Setembro. Embora o Instituto Nacional de Estatística, que apresentou na semana passada os dados agregados para o terceiro trimestre do ano, dêem conta de um desemprego de 13,1%.

Entre os 34 países da OCDE, destacam-se os decréscimos das taxas de desemprego na República Checa (com uma descida de 0,6 pontos), na Islândia (-0,5 pontos), na Suécia e em Portugal (-0,3 pontos).

Os motores da economia mundial, como os Estados Unidos e o Canadá, também registaram decréscimos de 0,2 pontos percentuais das taxas de desemprego, ao passarem para 6,8% e 5,9%, respectivamente, enquanto no Japão foi registado um acréscimo de 0,1 pontos para 3,6%.