Produtos de poupança do Estado totalizam 895 milhões de euros no primeiro trimestre

No período homólogo, quando os novos certificados ainda não tinham sido lançados, as subscrições ascendiam a 153 milhões de euros.

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Isabel Castelo Branco, secretária de Estado do Tesouro Nuno Ferreira Santos

Os instrumentos de poupança do Estado, entre os quais os novos certificados Poupança Mais, totalizaram no primeiro trimestre deste ano 894 milhões de euros brutos, divulgou nesta quarta-feira a secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco.

A responsável falava na Comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito de um requerimento do PCP sobre o tratamento dado pelos CTT à comercialização dos instrumentos de dívida (Certificados de Aforro e os novos Certificados do Tesouro Poupança Mais, lançados em Outubro do ano passado, e vendidos aos balcões dos correios).

Em igual período de 2012, quando os novos certificados ainda não tinham sido lançados, o valor ficou-se pelos 153 milhões de euros.

Segundo os dados mais recentes publicados pelo IGCP, a agência responsável pela gestão da dívida pública portuguesa, as subscrições de Certificados de Aforro e dos novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) atingiram, em Fevereiro, um valor bruto de 329 milhões de euros, menos 58 milhões do que em Janeiro.

Os novos certificados foram lançados no final de Outubro e continuavam a ser em Fevereiro os títulos com maior volume de subscrições. Nesse mês, captaram 168 milhões de euros brutos, montante que é praticamente líquido (o montante resgatado ficou-se por um milhão de euros e corresponde ao resgate dos antigos Certificados do Tesouro, já descontinuados pelo Governo).

Os novos produtos de poupança, vendidos aos balcões dos CTT, têm um prazo de cinco anos e só podem ser resgatados a partir do primeiro ano de subscrição. As taxas de remuneração começam em 2,75% no primeiro ano e chegam a 5% no quarto e no quinto ano.

Os CTPM surgiram depois de o Governo ter descontinuado a emissão de Certificados do Tesouro, que estavam associados às obrigações a dez anos e que haviam atingido uma taxa elevada, acima dos 7%.

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