Em Maastricht, Joana pedala contra o tempo que a pandemia tirou à sua investigação

Pouco depois de aterrar nos Países Baixos para dar início à bolsa de doutoramento, Joana viu-se fechada em casa. Com a pandemia, visitas ao laboratório não são tão frequentes e há menos recursos; os eventos internacionais passaram para o plano virtual. Poderia ser uma corrida de obstáculos, mas, com uma bicicleta, é melhor apostar numa prova contra-relógio.

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Joana Maria Alves

Quando, em Janeiro último, Joana Maria Alves voou para Maastricht, nos Países Baixos, da janela do avião dava para ver o solo a estender-se sem barreiras. Era o futuro a desenrolar-se com sonhos dentro: o de viver noutro país, o de ser investigadora num projecto com o qual se identificou e o de conhecer outras ruas para lá das da cidade onde passaria a maior parte do tempo. Como bolseira de doutoramento do programa Marie Skłodowska-Curie, da Comissão Europeia, a vimaranense de 25 anos investiga “um novo fármaco para a insuficiência cardíaca” na Mirabilis Therapeutics, uma empresa que se dedica ao desenvolvimento de medicamentos para doenças cardiovasculares e distúrbios metabólicos.

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