Restaurantes vão ter – mesmo – de evitar mandar tantos restos para o lixo

Nova legislação de resíduos eleva a fasquia para a redução do lixo por particulares e empresas. Restaurantes e hipers passam a ter de separar os restos de alimentos e municípios são aconselhados a multar quem não o faça.

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Reduzir o desperdício alimentar na indústria, comércio e restauração é um dos objectivos do Governo ADRIANO MIRANDA / PUBLICO

As alterações ao Regime Geral de Gestão de Resíduos, que estão em consulta pública até esta sexta-feira, aumentam a pressão sobre particulares e empresas, para ajudar o país a alcançar metas de redução, de reutilização e reciclagem que até agora temos, colectivamente, falhado. Na área dos resíduos biodegradáveis, tal como os particulares, os restaurantes e o grande comércio vão ser obrigados a separar os restos de comida e desperdícios gerados na sua preparação, doando o que for consumível e entregando o que não for a sistemas de recolha selectiva que terão de estar montados até ao final de 2023. Mas o Governo admite esperar cinco anos para que a tarifa que pagamos deixe de estar ligada ao consumo de água e passe a penalizar quem recicla menos. 

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