Rebekah conta "novas histórias" e mostra “novas imagens” da deficiência

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Há cerca de duas semanas, depois de um destaque no Instagram, Rebekah Taussig publicou uma espécie de carta de intenções para quem a acabava de conhecer. "Vejo os corpos como colecções de histórias complexas e milagrosas. Quero ajudar a cultivar uma comunidade assente na partilha e recepção dessas histórias, não como um meio para dar ou solicitar conselhos, mas como testemunhos — para explorar, ouvir e expandir." É o que faz no Instagram, na conta @sitting_pretty, onde a jovem escritora, professora e investigadora partilha o seu colorido dia-a-dia ao volante de uma cadeira de rodas. Vemo-la no Halloween como toureira, em brincadeiras enamoradas com o companheiro, a pôr gasolina no carro ou a contar a aventura — e o desafio — que pode ser ir ao supermercado sozinha. A norte-americana, que perdeu a capacidade de andar aos três anos, usa a rede social para inspirar "novos guiões culturais em torno dos corpos com deficiência". Para isso, também usa e abusa da etiqueta #seenwithoutshame (visto sem vergonha, em tradução literal), esperando que outros, como ela, comecem a deixar "os esconderijos" seguindo em direcção à "vida" — "dura, verdadeira e cheia". Objectivo: "Novas histórias. Novas imagens. Novas ideias".