Criticar as violências cruéis de Israel em Gaza não é ser anti-semita

Não é preciso aceitar a classificação de genocídio para condenar de forma veemente o modo como os israelitas estão a actuar em Gaza.

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Isto devia ser mais que claro. A maioria dos que têm criticado Israel não tem nenhuma complacência com o massacre do Hamas. A maioria dos que condenam o que Israel tem feito em Gaza não anda por aí a gritar (por absurdo, em Portugal) em inglês: “Palestine from the river to the sea”, ou seja, acabem com Israel. A maioria dos que se indignam com a cruel indiferença israelita com as vítimas civis palestinianas, que nada têm a ver com as milícias do Hamas, fazem-no no plano moral, muito antes de no plano político. A maioria dos que são hoje acusados de serem anti-semitas, como eu serei depois de escrever isto, acha-se insultada pelo epíteto. E os insultos não se levam para casa. Ponto.

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