A “crise da masculinidade”
O mito da “crise da masculinidade” nasceu da dificuldade em reconhecer novos códigos de masculinidade que fazem dos anteriores uma coisa do passado.
Com base em dados de mais de vinte países, fornecidos sobretudo por estudos sobre o comportamento dos eleitores em eleições democráticas (encontramos ecos recentes desses estudos em jornais como o Le Monde e o Financial Times), uma regra geral e sem oscilações tem-se tornado evidente: há uma crescente clivagem ideológica entre o eleitorado feminino e o eleitorado masculino, muito especialmente na geração mais nova. As raparigas situam-se do lado dos valores progressistas, enquanto os rapazes se mostram cada vez mais conservadores.
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