Uma festa muito prática

Por mais que tentem descafeinar a Revolução, as direitas deste país não têm motivos para querer comemorá-la.

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Nos 50 anos do 25 de Abril e da democracia em Portugal, é de novo a direita que está no Governo. Parece a maldição dos anos terminados em 4: salvo nos 25 anos (1999), os aniversários redondos da democracia foram comemorados em contracorrente com governos de direita que se sentiram sempre incomodados com quase tudo quanto o 25 de Abril significou nas nossas vidas. Foi assim em 1994 (Cavaco) e em 2004 (Durão); duas das comemorações (1984, Bloco Central PS/PSD, e 2014, Governo Passos PSD/CDS) coincidiram com os dois piores períodos de devastação social provocada por políticas de austeridade que obrigaram a reavaliar o que restava da democracia que o 25 de Abril criara.

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