PSG e Dortmund optimistas ante Barcelona e Atlético na Champions

Franceses jogam na Catalunha e alemães recebem “colchoneros” após derrotas pela diferença mínima na primeira mão.

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Luis Enrique, treinador do PSG, está de volta a Barcelona Alejandro Garcia/EPA
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A edição 2023-24 da Liga dos Campeões de futebol avança, imparável, rumo à grande final de Wembley, com os dois primeiros semifinalistas a serem revelados ao final da noite de terça-feira, a partir das 20h.

Barcelona e Atlético Madrid — dois dos três emblemas espanhóis em prova — partem em vantagem para os jogos da segunda mão dos quartos-de-final, que decorrerão na Cidade Condal, em Montjuic (com os franceses do PSG), e em Dortmund, com o Borussia.

Se a formação de Diego Simeone está obrigada a defender o “curto” 2-1 do Metropolitano no estuante Signal Iduna Park, já os catalães, também com um golo de vantagem (2-3) conseguido no Parque dos Príncipes, recebem os parisienses em condições teoricamente mais favoráveis, mesmo sem o Camp Nou como pano de fundo. Nada que frustre o optimismo de PSG e Borussia.

Luis Enrique reencontra os “blaugrana”, equipa que em 2014-15 conduziu ao quinto e último título “culé” na Champions, depois de ter ultrapassado precisamente o PSG nos “quartos”, com claro 5-1 nos dois jogos.

O treinador espanhol, que na final com a Juventus lançou Xavi — o maestro do “tiki-taka” — a 12 minutos do fim, defronta agora o ex-companheiro e pupilo com a mesma fé inabalável com que em 2016-17 anulou, com um incrível 6-1, em Camp Nou, a “sentença” ditada pelos franceses nos oitavos-de-final, com rotundo 4-0 em Paris.

Luis Enrique até preferia jogar em Camp Nou, de que guarda boas recordações e onde acredita poder “dar a volta” à eliminatória em que garante saber exactamente o que é preciso fazer.

Movido pelos mesmos ideais, Xavi Hernández ultima o possível regresso do Barcelona à antecâmara de uma final da Champions. Cenário que não se verifica desde 2018-19, ano em que os catalães caíram (4-0) em Liverpool, depois de terem vencido (3-0) os “reds” (grandes vencedores dessa edição) em casa.

A despedir-se do único clube que representou antes da transição, no Qatar, da carreira de futebolista para a de treinador, Xavi quer devolver o entusiasmo, o “barcelonismo” e as “noites mágicas”, ainda que no antigo estádio do rival Espanyol, mostrando “carácter e personalidade”, de forma a não desperdiçar “esta grande oportunidade de seguir em frente”.

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