A retórica dos Descobrimentos e a realidade do nosso património cultural subaquático

No mar e nos rios, o património cultural arqueológico, recurso finito, frágil, é facilmente esquecido. É preciso investir consistentemente em meios humanos, na salvaguarda e na investigação.

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Embarcação encontrada nas obras do Campo das Cebolas, em Lisboa DR
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No discurso nacional, nomeadamente entre os políticos, é comum o uso e abuso da retórica laudatória sobre a Expansão e os Descobrimentos portugueses. Altivos, bradam que foi o “período áureo de Portugal”, que demos “novos mundos ao mundo”, que “inventámos a globalização”. Orgulhosos, dizem que somos uma “nação marítima”, “um país de navegadores”, afirmam que “o mar é um desígnio nacional” e que “Portugal é mar”. Mas esses ideais têm sido inconsequentes nas políticas culturais, educativas, na investigação, no ensino superior e, de forma especialmente grave, na gestão do nosso património cultural arqueológico marítimo e subaquático.

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