Rogério Sganzerla: fazer do cinema brasileiro o pior do mundo

Rogério Sganzerla é bastante desconhecido em Portugal, mas há uma oportunidade para reparar essa falha: quatro dos seus filmes chegaram à plataforma Filmin.

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O Bandido da Luz Vermelha, 1968
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“Estou buscando aquilo que o povo brasileiro espera de nós desde a chanchada: fazer do cinema brasileiro o pior do mundo”: era assim que em 1969 Rogério Sganzerla, jovem de 23 anos já com uma longa-metragem no currículo (o extraordinário O Bandido da Luz Vermelha, do ano anterior, 1968), anunciava o seu projecto. Contra o “aburguesamento” do cinema, contra o escorreito e o bem feito, contra o dinheiro, contra o poder, contra o cinema “burocrático”, contra o cinema politica e culturalmente legitimado. Um “anticinema” feito de “antifilmes”, como nalguns casos os genéricos expressamente anunciam.

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