A cabo-verdianidade de Nancy Vieira não mudou, só ficou ainda mais luminosa

Em Gente, Nancy Vieira faz da música uma exaltação do trabalho colectivo, com a ajuda de Amélia Muge, António José Martins e um lote de excelentes músicos. Estreia-se esta sexta, no São Luiz.

Foto
Gente é o sexto álbum de Nancy Vieira Augusto Brázio
Ouça este artigo
00:00
07:41

Já passou quase meio século desde que Caetano Veloso escreveu uma canção assim: “Gente é muito bom/ Gente deve ser o bom/ Tem de se cuidar/ De se respeitar o bom/ […] Gente espelho da vida doce mistério.” Chamava-se Gente, foi gravada em 1977, e a exaltação nela contida pode ser aplicada agora, sem receio de errar, ao sexto e mais recente álbum da cantora cabo-verdiana Nancy Vieira. Que também se chama Gente e que reuniu um notável “exército” de músicos e criadores para levar ainda mais longe, e tornar mais bela, a cabo-verdianidade que nunca a abandonou e que a caracteriza.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar