Os 700 mil portugueses mais doentes somam 42% dos gastos do SNS

Secretário de Estado diz que estratificação da população pela carga de doença pretende “organizar o sistema em função do que as pessoas necessitam”. Dados para determinar média de custos são de 2019.

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Cerca de 37% dos utentes foram caracterizadas como sendo de risco clínico moderado a muito alto Manuel Roberto
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A estratificação da população pelo risco clínico (ou seja, pela carga de doença), que o Governo está a implementar, permitiu fazer um retrato da população servida pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). As pessoas com risco clínico mais elevado representam 7% da população, isto é, cerca de 770 mil pessoas. Só essas representam 42% dos gastos em cuidados de saúde. ​A nova ferramenta pretende “organizar o sistema em função do que as pessoas necessitam”, defende o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre.

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