Pinto da Costa quer reduzir passivo do FC Porto com “instrumento financeiro” de 250 milhões

Proposta da candidatura Todos Pelo Porto visa reequilibar o clube do ponto de vista financeiro, assumindo também o desígnio de duplicar as receitas em três anos.

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Jose Sergio
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A candidatura Todos Pelo Porto, que procura reeleger Jorge Nuno Pinto da Costa como presidente do FC Porto, anunciou nesta quarta-feira três medidas que visam o equilíbrio financeiro do universo "azul e branco". Entre elas contam-se a duplicação da receita do clube até 2027 e o refinanciamento do passivo, com uma injecção de 250 milhões de euros.

Incluídas no eixo Sustentabilidade e Crescimento, o candidato destaca a intenção de duplicar a receita do FC Porto em três anos, "com um aumento anual de 25% dos proveitos através da aposta na internacionalização da marca, nomeadamente em novos mercados, da renegociação de direitos TV, da melhor monetização do estádio, casas, comunidades, academia, banca digital e merchandising".

A este lote de medidas junta ainda a "ampliação, muito significativa, do número de associados e das receitas de e-commerce", sem contabilizar a margem de crescimento nestes dois parâmetros.

No outro prato da balança, a candidatura Todos Pelo Porto prevê uma "redução de 20% de custos totais desde o primeiro ano, através da reestruturação das empresas do grupo e do reforço na evolução da maturidade digital". Paralelamente, anuncia que, caso vença as eleições, "durante o próximo mandato não haverá lugar ao pagamento de prémios de gestão" e será criada uma "política de custos de representação e de funcionamento que garanta eficácia, sustentabilidade, rigor e transparência".

Atendendo às críticas que têm sido feitas pela oposição em relação ao equilíbrio das contas, nomeadamente ao passivo total de 499,3 milhões de euros (o valor mais recente, apresentado no relatório e contas de 2022-23, que compreende o período de 1 de Julho de 2022 a 30 de Junho de 2023), é traçada uma meta ambiciosa.

"Refinanciamento do passivo, através de um instrumento financeiro de dívida de 250 milhões de euros que permitirá, simultaneamente, reduzir o serviço de dívida e reforçar a competitividade da equipa de futebol", pode ler-se na proposta.

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