O “regime”, esse eterno mal-amado

É fácil esquecer, na tangibilidade dos muitos problemas que tornam o quotidiano tão difícil para tantos e na cacofonia dos discursos, as muitas virtualidades do nosso sistema político.

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No próximo dia 10 de março vamos ser chamados a escolher entre propostas muito diferentes para as principais políticas públicas do país. Indiretamente, porque a democracia deixou há muito de ser plebiscitária e direta (felizmente, digo eu, mas isso dá para outra conversa), vamos poder manifestar as nossas preferências relativamente à política económica e fiscal, relativamente ao modelo mais adequado para o sistema nacional de saúde, relativamente às políticas de habitação e de imigração, relativamente às estratégias para combater a corrupção, as alterações climáticas ou a desigualdade. São tudo opções particularmente relevantes numa fase da nossa história na qual, em todas estas frentes (e em muitas mais), se acumulam problemas e se agudizam sinais de desgaste e rutura. E é particularmente salutar que sejam tão diversas as tentativas que se nos oferecem para os enfrentar.

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