Director da PJ seguro de que investigação no caso da Madeira não fica “em xeque”

Luís Neves garantiu que “não há frustrações” face à decisão do tribunal no final do primeiro interrogatório judicial, que considerou não haver indícios para manter três suspeitos sob detenção.

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O director nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves LUSA/TIAGO PETINGA
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O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, afirmou esta quinta-feira que a investigação policial no caso das suspeitas de corrupção na Madeira não fica "em xeque", mas admitiu preocupação "face ao que era expectável".

"Não, não coloca em xeque o nosso trabalho. Sabemos o que estamos a fazer, estamos seguros no que estamos a fazer, estamos convictos e muito motivados no trabalho que temos vindo a realizar há anos nesta investigação. O que quero dizer e transmitir enquanto director nacional é a minha total confiança na equipa que investiga estes factos", disse Luís Neves, em declarações aos jornalistas.

O director da Polícia Judiciária garantiu ainda que "não há frustrações" face à decisão do tribunal no final do primeiro interrogatório judicial. Luís Neves falou à margem da cerimónia de posse de 84 novos inspectores da PJ, que decorreu esta quinta-feira na sede nacional, em Lisboa.

Esta quarta-feira, o juiz de instrução Jorge Bernardes de Melo entendeu que não existiam indícios, "e muito menos fortes indícios", que justificassem manter em cativeiro Pedro Calado, ex-presidente da Câmara do Funchal, e os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia. Os três estiveram detidos durante 21 dias. O Ministério Público anunciou entretanto que vai recorrer da decisão.

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