Quando a dependência dos ecrãs gera conflito: “não faço outra vida a não ser jogar”

A maioria dos jovens portugueses passa quatro ou mais horas, por dia, ligada na Internet. Não existe uma fórmula, mas há estratégias e recomendações que se podem aplicar ao uso de ecrãs.

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Cerca de 60% dos jovens com 18 anos jogava online, em 2022. Dois em cada dez, faziam-no a dinheiro Daniel Rocha
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Crianças a comer com um ecrã à frente, adolescentes a jogar videojogos pela noite dentro ou que navegam nas redes sociais, alheios ao que os rodeia. Os cenários não são estranhos às famílias portuguesas e, muitas vezes, representam também um motivo de discussões. Há casos em que se ultrapassa mesmo a linha ténue do uso excessivo e se resvala para a dependência: a psicóloga especialista em dependências Ivone Patrão chegou a receber em consulta jovens que jogavam cerca 20 horas por dia. Não iam à escola e descompensavam as horas de sono. A busca pelo prazer tornara-se disfuncional.

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