Envelhecimento: passar do Inverno demográfico à Primavera

A solidão mata, lentamente, levando ao sofrimento psicológico numa cascata destrutiva que se alastra à depressão, ao desleixo com o autocuidado, ao sofrimento e fragilidade.

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Portugal vive um acelerado Inverno demográfico. Um duplo envelhecimento provocado, sobretudo, pela diminuição da natalidade, migração de jovens e aumento da longevidade. Em Portugal, as assimetrias demográficas no perfil de envelhecimento entre litoral mais jovem e denso e interior mais envelhecido e rarefeito de população criam enormes desafios à economia e à coesão social. Vive-se longamente – o que é bom – mas vivem-se muitos anos com má qualidade de vida e dependência de cuidadores – o que é mau. Urge criar sentido de urgência para a emergência de respostas inovadoras para enfrentar os inúmeros desafios criados pelo envelhecimento das populações. É preciso mobilizar a ciência, o talento e o empreendedorismo dos jovens para criar soluções que sirvam os seus pais e os seus avós, lançando ventos de mudança social que os servirão também, a eles mesmos, um dia.

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