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Os protestos de 2023 em imagens: um ano de manifestações e uma rosa por Gaza
Uns lutam por melhores condições de trabalho e outros pela vida: os protestos que nos juntaram em 2023.
A multidão a tentar passar por uma barreira de arame farpado, confrontos com a polícia, um serviço de urgências encerrado em Nova Iorque e duas bandeiras de Gaza junto à fronteira com Israel. Da política à saúde, o ano foi de protestos. Alguns mais audíveis, outros mais silenciosos e outros pacíficos.
No Brasil, a revolta começou em Janeiro, quando um grupo de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiu o Palácio do Planalto. Nas imagens, há vidros partidos, cortinas rasgadas e um grupo de forças de intervenção prestes a entrar no edifício.
Em Abril, na Bolívia, a tinta vermelha cobriu as fardas e os rostos dos agentes ao mesmo tempo que os professores se manifestavam por melhores condições no ensino. Em França, o mês de Julho foi marcado por cinco dias de protestos contra a morte de Nahel, de 17 anos, por um polícia durante uma operação stop.
A guerra entre Israel e Hamas reacendeu em Outubro e, durante uma vigília por Gaza no Reino Unido, uma criança segurou uma rosa em memória das vítimas do ataque ao hospital Al-Ahli. Um mês depois, as manifestações saíram novamente às ruas de Inglaterra, desta vez com Carlos III. “Não é o meu rei”, lê-se no cartaz antes do discurso que o monarca fez durante a abertura do Parlamento britânico. Estas são as fotografias escolhidas pela agência Reuters.