Se vives pelos media, morres pelos media

O exagero, o jornalismo persecutório, o emergir do mundo sinistro da cloaca das redes sociais aniquila aquilo que devia ser o trabalho fundamental do jornalismo e que dá o nome à coisa, mediar.

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Confesso que às vezes me interrogo se determinados aspectos da actividade política não fazem mal à cabeça. Não encontro outra explicação para que homens inteligentes passem a limitados para não dizer outra coisa, homens íntegros passem a mentirosos em série, homens que sabem muito passem a rudimentares ignorantes, homens que têm mundo e experiência fiquem boçais, homens que percebem mecanismos complexos fiquem ao nível das “influenciadores/as” de revistas do nosso provinciano jet set, homens que tomaram muitas vezes decisões difíceis e arriscadas fiquem intimidados com medo pânico das aberturas dos telejornais de escândalos.

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