Onde estão as feministas, queers e antirracistas?

Só fazendo esta amálgama consciente entre defesa de um povo e defesa do Hamas é possível instrumentalizar vergonhosamente as lutas feministas, antirracistas ou pró-LGBTI+ para justificar o massacre.

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Numa entrevista à CNN, Martin Griffiths, secretário-geral adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas, declarou que a morte e destruição em Gaza são a pior situação que viu em toda a sua carreira. Catherine Russell, diretora executiva da Unicef, declarou que neste momento o local mais perigoso do mundo para ser criança é em Gaza. Esta constatação, do caráter excecionalmente grave daquilo que se está a passar na Palestina, é partilhada por múltiplas organizações internacionais, tais como a Médicos Sem Fronteiras. Os números do massacre, quer os dos mortos, e nomeadamente de crianças, enterradas vivas, queimadas, feridas, os da destruição de casas, escolas, hospitais ou de bombas explodem os gráficos de todos os outros conflitos em curso, sem contar com as doenças, a fome e a sede impostas pelo cerco a Gaza.

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