Costa faz travessia do Tejo entre “a margem certa, que é a esquerda, e a margem direita”

Queremos que as duas margens do rio Tejo “se possam aproximar e que não haja uma distância entre a margem certa, que é a esquerda, e a margem direita”, disse António Costa.

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O chefe do Governo esteve na viagem inaugural do primeiro de dez navios eléctricos que operam no rio Tejo LUSA/ANTÓNIO COTRIM
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O primeiro-ministro realçou esta terça-feira a importância da travessia fluvial do Tejo, na viagem inaugural do primeiro de dez navios eléctricos que operam no rio, para "que não haja distância entre a margem certa, que é a esquerda, e a margem direita".

"Vivemos numa área metropolitana que é uma grande cidade de duas margens e o que se quer entre as duas margens é que se possam aproximar e que não haja uma distância entre a margem certa, que é a esquerda, e a margem direita", disse António Costa em tom bem-disposto.

Na sua intervenção durante a cerimónia que decorreu a bordo do "Cegonha Branca", o chefe do Governo defendeu que a aposta no transporte público com menos emissão de gases com efeito de estufa exige um conjunto de investimentos cruciais para melhorar a qualidade dos transportes públicos a esse nível.

Nesse contexto, destacou o lítio, referindo que Portugal tem este minério que é crucial para a electrificação, desde as baterias dos telemóveis aos carros do futuro e do barco que fez esta terça-feira a viagem no rio Tejo e que estará ao serviço da travessia entre o Seixal e Lisboa a partir de Fevereiro quando chegarem outros dois navios.

"Este barco não andaria se não houvesse mineração de lítio. Esta é uma oportunidade extraordinária para o país, um país que durante muitas décadas se queixou de não ter reservas naturais. Pois desta vez temos uma das maiores reservas europeia de lítio e este é um grande recurso natural que vai valorizar a economia do país no futuro", disse.

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