João Miguel Tavares – o falso moderado e o genocídio real

Alguns dos que se julgam moderados são mais perigosos do que os extremistas assumidos. Desdramatizar o que é dramático pode ser fatal.

Ouça este artigo
00:00
04:16

As pessoas que se afirmam moderadas – por oposição às outras, a quem chamam radicais ou extremistas – têm o péssimo costume de reconhecer a gravidade dos conceitos, mas, ao mesmo tempo, não reconhecer quando esses conceitos se aplicam aos factos. Isto acontece sobretudo quando lhes convém. Passo a exemplificar: consideram o fascismo gravíssimo, mas, para essas pessoas, nada é suficientemente grave para ser considerado fascismo. Fazem agora o mesmo com o genocídio. Insistem que não há genocídio nenhum.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 118 comentários