Israel: Marcelo e Costa condenam ataques “inaceitáveis”. Não há portugueses afectados

O Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que até ao momento “não há portugueses directamente afectados” pelos ataques.

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O Presidente falou a partir do Palácio de Belém Rui Gaudencio

O Presidente da República condenou este sábado o ataque do Hamas contra Israel, classificando-o como "inaceitável e intolerante". Também o primeiro-ministro considerou os ataques "inaceitáveis" e sublinhou que "merecem" uma "forte condenação". O Ministério dos Negócios Estrangeiros informa que "não há portugueses directamente afectados".

"Nós, no mundo, não podemos ignorar aquilo que se passa e, por isso, Portugal não pode deixar de condenar, como já o fez o Governo e também o fiz eu através de nota publicada no site da Presidência, o ataque do Hamas a Israel", disse Marcelo Rebelo de Sousa numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Roménia, no âmbito da sua visita de Estado a Portugal.

O Presidente acrescentou que, "para quem quer defender uma solução que seja viável, que seja possível, como a que a comunidade internacional tem há muito tempo adoptada como possível e desejável, este tipo de ataques é, não só condenável, como tem por efeito tornar mais difícil a resolução do conflito entre Israel e, neste caso, o Hamas".

Em resposta às perguntas dos jornalistas, Marcelo classificou o ataque como "inaceitável e intolerável" e manifestou "solidariedade com as vítimas e o Estado de Israel". De momento, não há notícias de "qualquer português atingido ou envolvido", mantendo-se as autoridades atentas, adiantou.

Numa nota no site da Presidência da República, o chefe de Estado indica que enviou uma "mensagem de condolências e solidariedade para com o povo israelita e as famílias das vítimas" ao Presidente de Israel, Isaac Herzog. Apela ainda "ao respeito pelas resoluções das Nações Unidas e ao restabelecimento da paz".

Também o primeiro-ministro, António Costa, considerou que os "ataques terroristas" do Hamas são "inaceitáveis" e "merecem a nossa forte condenação". "Lamentamos as vítimas destes ataques, deixando uma palavra de solidariedade aos seus familiares", escreveu no X (antigo Twitter).

Já o ministro dos Negócios Estrangeiros condenou "firmemente" os "ataques terroristas lançados contra civis", sublinhando que "Israel tem o direito de se defender". Para João Gomes Cravinho, "estes ataques nada resolverão, contribuindo apenas para piorar a situação na região". "Estamos solidários com Israel e oferecemos condolências pelas vítimas", disse, também no X.

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, condenou "nos termos mais firmes" o ataque. "São actos bárbaros, que nada justifica", vincou, nas redes sociais.

Num comunicado enviado à comunicação social, o Ministério dos Negócios Estrangeiros informa que até agora "não há portugueses directamente afectados pelo ataque desta manhã". Existem apenas 15 turistas "afastados da zona atingida" que "contactaram o gabinete de emergência consular para sinalizarem a sua presença no território".

O ministério "acompanha a situação em permanência através da Embaixada de Portugal em Telavive, aconselhando todos os portugueses que se encontram em Israel a seguirem estritamente as instruções das autoridades locais", lê-se na mesma nota.

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