Como suportar a injustiça do mundo?

O que importa não é “como suportar”, mas “como agir”. Precisamos, pelo contrário, de uma indignação e esperança metodológica para poder acreditar que a mudança é possível.

Acendo a televisão, ou melhor, acendo o telemóvel e, excluindo a alegria das pessoas que se vestem de prateado para ir ver o concerto da Beyoncé, “é só desgraças!”: terramotos, inundações, naufrágios, acidentes, guerras, pessoas sem casa, violência doméstica contra mulheres, ataques violentos a pessoas LGBTI+, negras e ciganas, a livros infantis inclusivos e a ativistas do clima. Os que atacam quem defende a igualdade ou a justiça climática acreditam que está iminente o fim do (seu) mundo, e outros que até acham que são assuntos importantes perdem-se em “mas, mas e mais mas”.

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