Seca, tudo como dantes

Os estudos sucederam-se, com as estantes e as gavetas a aumentarem de tamanho; como quase sempre, o Estado não fez e não faz o que deve. Todos sabemos que é assim, na água e no resto.

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Vinte cinco anos depois, dezenas e dezenas de estudos, planos e estratégias, muitíssimos milhões de euros e eis que o Alentejo, depois do Algarve, tem um Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo (PREHA). Se pusermos em cima disto os 20 anos de Alqueva, tudo fica bem à moda desta coisa desgovernada que amamos e se diz Portugal. Nada de novo. Ao Alqueva e aos 25 anos de estudos falta somar as alterações climáticas para completar a equação essencial. Entretanto, os estudos sucederam-se e, como é costume, “aos costumes disse nada”, com as estantes e as gavetas a aumentarem de tamanho; como quase sempre, o Estado não fez e não faz o que deve. Todos sabemos que é assim, na água e no resto: estudamos, planeamos, mas falta, quase sempre, o implementar, monitorizar, avaliar e analisar resultados, para, finalmente, voltar a atuar mais eficazmente.

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