Drogas: SICAD quer alteração à proposta do PS que não ponha em causa a actividade das polícias

Organismo liderado por João Goulão prefere que a descriminalização da posse e consumo ignore as quantidades apenas quando as autoridades “não tenham qualquer indício da prática de crime de tráfico”

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João Goulão dirige o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Miguel Manso (arquivo)
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A proposta socialista para que a aquisição e posse de drogas ilícitas para consumo deixe de ser considerada crime independentemente das quantidades continua a somar reservas. O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Adictivos e nas Dependências (SICAD), dirigido por João Goulão, admite que possa ser pertinente vincar na lei o princípio de que a compra e a posse para consumo pessoal são meras contra-ordenações independentemente das quantidades, mas apenas quando as autoridades não encontrem quaisquer indícios da prática de tráfico.

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