Alimentação segura: sabe mesmo tudo sobre este tema?

A campanha #EUChooseSafeFood pretende ajudar os cidadãos a tomar decisões informadas sobre as escolhas alimentares diárias, e ainda explica a ciência por trás da segurança alimentar da União Europeia.

Foto
Ouça este artigo
--:--
--:--

Quais são as regras fundamentais dos prazos de validade de um alimento? Como ler os rótulos de um produto e saber se é alérgico/a? De que maneira eficaz se pode combater o desperdício alimentar? O que contamina os nossos alimentos? Estas podiam ser questões dadas nas aulas escolares, mas a verdade é que algumas delas continuam a intrigar os adultos. No entanto, é para isso que a EFSA Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos trabalha anualmente, através da sua campanha #EUChooseSafeFood, altamente informativa relativamente ao que à alimentação diz respeito.

A EFSA tem como objectivo da campanha deste ano (EuChooseSafeFood 3.0)​ que conta em Portugal com o seu ponto focal nacional a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a autoridade administrativa de Portugal especializada nas áreas de segurança alimentar e fiscalização económica, com a missão de avaliação e comunicação dos riscos na cadeia alimentar) consciencializar os cidadãos europeus acerca de quatro temas fundamentais: alergénicos; contaminantes alimentares; desperdício alimentar e higiene alimentar.

Este ano, o foco da campanha #EUChooseSafeFood é a segurança alimentar, um problema que se intensifica no Verão, naturalmente, devido ao aumento das temperaturas, mas também por causa das férias - que muitas vezes deixam, incondicionalmente, os nossos frigoríficos com bens perecíveis lá dentro à espera do regresso - e da redução natural do tempo de vida médio dos alimentos associado à estação.

A importância daquilo que mantém a vida: a alimentação

Em 2023, a campanha, iniciada em Maio passado, é a maior de sempre, tendo a bordo 16 países Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, Chéquia, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Macedónia do Norte , e procura ajudar os cidadãos a pensar de forma crítica sobre as escolhas que fazem diariamente em matéria alimentar, à medida que também optimiza as suas vidas.

Como o Verão é a estação de altas temperaturas, este ano a campanha consiste em ensinar a ler os rótulos dos alimentos, compreender os aditivos, e ajudar na preparação e no armazenamento dos alimentos, medidas que em muito ajudam a combater o desperdício e a prolongar a vida dos produtos.

Para tal a ASAE é a entidade parceira ideal. “A EFSA trabalha com a ASAE, enquanto seu Ponto Focal Nacional que articula com as demais autoridades responsáveis pela segurança alimentar, e com cientistas de toda a Europa para garantir que os alimentos sejam seguros, saudáveis, de fácil acesso e sustentáveis”, afirma Filipa Melo de Vasconcelos, subinspectora-geral da ASAE.

“A campanha #EUChooseSafeFood estabelece a ligação entre a ciência no domínio da segurança alimentar e os alimentos que acabam nos nossos pratos, capacitando os consumidores para fazerem melhores escolhas alimentares”, acrescentou Filipa Melo de Vasconcelos, garantindo que as equipas da ASAE estão motivadas “ao verificar que a campanha está a ganhar cada vez mais força.”

A quem se destina? O que já alcançou?

A campanha almeja chegar aos cidadãos europeus, jovens pais, às pessoas com interesse na segurança alimentar e na ciência, entre os 25 e os 45 anos, e destaca o papel e as descobertas dos cientistas europeus que trabalham neste domínio: o da segurança alimentar.

A campanha mostra #EUChooseSafeFood ser eficaz junto deste público-alvo: de acordo com as estatísticas de 2022, a proporção de pessoas expostas às mensagens da campanha aumentou de 2 em 10, em 2021, para 4 em 10, em 2022. No último ano, 70% dos cidadãos declararam confiar na União Europeia e nos governos nacionais no que diz respeito à segurança alimentar, o que representa um aumento de 10% em relação a 2021. Para participar e guardar a informação, quiçá partilhá-la, basta aceder a esta página.

Sugerir correcção
Comentar