Não subestimemos o poder da palavra do Presidente da República

Fui contra a dissolução e não vejo utilidade em mudar os poderes presidenciais. Precisamente por isso, acho necessário dar o devido reconhecimento aos poderes que o Presidente realmente tem.

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O recente pico de tensão nas relações entre Belém e São Bento revelou uma das principais disfuncionalidades do nosso sistema constitucional de separação de poderes: a legitimidade conferida ao Presidente da República, que é o único órgão eleito por maioria absoluta através do sufrágio universal directo de todos os portugueses (o Governo não é eleito directamente e os deputados são eleitos em círculos distritais ou regionais), gera nos portugueses uma expectativa quanto ao exercício dos seus poderes que não é consentânea com o verdadeiro conteúdo dos mesmos.

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