Sevilha liquida aspirações europeias do Manchester United

Roma evita eliminação aos 89 minutos, afasta Feyenoord com goleada (4-1) no prolongamento e marca encontro com Bayer Leverkusen nas meias-finais.

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Sevilhista En-Nesyri bisou e ajudou a eliminar o Manchester United EPA/Jose Manuel Vidal

Depois do "golpe de teatro" no "palco dos sonhos", de onde saiu com um empate (2-2) tardio, há uma semana, conseguido à custa de dois autogolos do Manchester United, o Sevilha "puxou dos galões" de recordista de conquistas na Liga Europa para garantir, com um 3-0 (5-2 nas duas mãos), encontro com a Juventus nas meias-finais da competição que venceu por seis vezes.

Sem Bruno Fernandes, suspenso, e com Dalot no "onze" de Ten Hag, os ingleses entraram praticamente a perder: En-Nesyri (8’) deu vantagem no jogo dirigido por Artur Soares Dias, no Ramón Sánchez Pizjuán. Ocampos aumentou antes do intervalo, mas o golo foi anulado por fora-de-jogo.

Não marcou o argentino, facturou o francês Loïc Badé a abrir a segunda parte. O Manchester precisava da receita de Mendilibar para anular dois golos, mas a defesa andaluza não colaborou. De Gea não aguentou a pressão e En-Nesyri (81’) deu o golpe de misericórdia, numa oferta do guarda-redes espanhol.

Sem precisar de tempo extra, o Bayer Leverkusen venceu por 1-4 (2-5 no cômputo geral) na Bélgica, vingando o empate imposto pelo St. Gilloise na BayArena. Diaby (2’), Bakker (37’) e Frimpong (61’) aniquilaram os belgas, que ainda responderem por Terho (65’). Golo insuficiente para alimentar o sonho, esmagado por Hlozek (79’).

A paixão da Roma

Depois de ter perdido (1-0) em Roterdão, onde falhou um penálti com o jogo empatado, a Roma entrou decidida no Olímpico, falhando clara ocasião de golo de Cristante (7’). Antes de fechar a eliminatória com triunfo por 4-1 (4-2 no total) sobre o Feyenoord, a Roma lutou e foi premiada com um golo de Spinazzola (60’).

Com mais duas lesões, Mourinho viu o árbitro negar-lhe o 2-0 por falta de Abraham e, pior, o Feyenoord empatou (80’) por Igor Paixão.

Chamado a jogo, Paulo Dybala forçou o prolongamento (89’), período que os italianos aproveitaram para garantirem a passagem às meias-finais com mais dois golos, assinados por El Shaarawy (101’) e Pellegrini (108').

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