Pear: o anel para solteiros que quer acabar com as apps de encontros

A ideia é que os solteiros o usem para se identificarem e privilegiem o contacto pessoal. O Pear quer acabar com as aplicações de encontros.

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O anel para solteiros que quer acabar com as apps de encontros DR

Depois do anel de castidade, de compromisso, de noivado, de casamento… há um anel para quem é descomprometido. Chama-se Pear e é azul-turquesa. Sim, a ideia é mesmo dar nas vistas e mostrar que quem o usa está solteiro.

Mas, segundo o site da empresa, a ideia é ser mais do que isso — pretende ser “a maior experiência social do mundo”. E deixa um aviso: “Hinge. Bumble. Tinder. O Pear assume a partir daqui.”

A primeira edição de anéis já está esgotada e a segunda, de acordo com o site, está quase a esgotar. O anel custa 23,95€ (ou os anéis, uma vez que são enviados três tamanhos), e a compra dá direito a eventos exclusivos do Pear — que, para já, apenas existem nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá e Austrália —, bem como um número de membro.

“Se os 1,2 mil milhões de solteiros de todo o mundo usassem um anel azul para mostrarem que não estão comprometidos, não precisaríamos de aplicações de encontros. A conexão na vida real é a nossa missão”, lê-se no site.

O Pear aparece num momento em que se começa a ouvir falar de fadiga associada às aplicações de encontros. De acordo com um estudo de 2020 do Pew Research Center, 45% dos utilizadores de apps de encontros diziam que usar estas plataformas os faziam sentir frustrados. Um estudo da agência YouthSight, citado pelo Financial Times, diz que 90% da geração Z se sente frustrada com as aplicações.

De acordo com um inquérito feito a duas mil pessoas pela aplicação de encontros Inner Circle, três em cada quatro pessoas solteiras dizem preferir conhecer um parceiro na vida real — ainda que, em média, uma pessoa descomprometida só aborde outra por quem se interessa, fora da internet, uma vez a cada 2,4 anos. E apenas três em cada dez dizem ter sido abordadas por alguém nos últimos três meses. Será um anel capaz de mudar este cenário?

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