A importância das embalagens assépticas na redução do desperdício alimentar

Sabia que a indústria das embalagens desempenha um papel crucial na melhoria da resiliência dos sistemas alimentares a nível mundial e na redução dos resíduos alimentares?

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As alterações climáticas não mentem e está cada vez mais à vista de todos que é preciso, em cada sector de negócio, optar por alternativas sustentáveis.

Contudo, é provavelmente no sector alimentar que reside o maior desafio. Segundo o último estudo da ONU, estima-se que, em 2019, 931 milhões de toneladas de alimentos, o equivalente a 17% do total de alimentos disponíveis para consumo, acabaram no lixo comum dos lares, retalhistas, restaurantes e outros serviços alimentares. No nosso país, segundo o INE, no ano de 2020 foram desperdiçadas 1,89 milhões de toneladas de alimentos, o que significa que cada português desperdiçou, em média, 183,6 kg de alimentos.

Os resíduos alimentares têm repercussões ambientais, sociais e económicas significativas. Aliás, entre 8% a 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa estão associadas a alimentos que não são consumidos, se as perdas antes do nível de consumo forem tidas em conta. Por isso, é urgente apostar em formas de reduzir o desperdício alimentar – nomeadamente, através das embalagens que acondicionam os alimentos.

Boas práticas em nome da sustentabilidade

Na África Subsariana, cerca de 10% do leite é perdido devido a soluções de embalagem inadequadas ou má distribuição. Já na Europa, a gestão eficiente da produção do leite tem resultado num desperdício de leite muito baixo: menos de 0,5% do leite produzido é perdido. Com este exemplo, fica clara a importância da indústria das embalagens, que através de investigação e desenvolvimento de embalagens inovadoras permite contribuir para a redução do desperdício alimentar.

É essencial apostar em embalagens alimentares que possam manter um prazo de validade tão longo quanto possível para os consumidores, de modo a reduzir os resíduos alimentares, e assegurar que os alimentos e bebidas se mantêm frescos. Além disso, a sua composição deve ser baseada em materiais de origem responsável e renovável, para que os recursos naturais não se esgotem e a biodiversidade seja preservada.

Nesse sentido, as embalagens assépticas são uma óptima alternativa, pois prolongam o prazo de validade dos alimentos sem a necessidade de adicionar conservantes ou refrigeração. Também ajudam a prevenir o desperdício de alimentos, protegendo-os de danos físicos, calor, luz e bactérias potencialmente nocivas.

As embalagens assépticas tornam-se, assim, uma excelente opção para satisfazer as necessidades da população mundial, garantir uma estratégia de abastecimento alimentar fiável e a segurança alimentar, já que permitem proteger os nutrientes, prolongar o prazo de validade dos mesmos e a distribuição de alimentos até às áreas geográficas mais remotas.

Por isso, a grande aposta da Tetra Pak, líder mundial em soluções de processo e embalagem alimentar, são as embalagens de cartão assépticas para alimentos e bebidas. Compreendendo a relevância desta solução para a redução do desperdício alimentar, a Tetra Pak está a liderar a transformação sustentável da indústria, com mais de 500 milhões de euros investidos no desenvolvimento de embalagens feitas de materiais totalmente renováveis e recicláveis.

Um estudo1 que avalia todo o “ciclo de vida” das embalagens de cartão assépticas da Tetra Pak, em comparação com outras alternativas de embalagem (desde a extração da matéria-prima ao fabrico da embalagem, do enchimento à reciclagem, incluindo todos os processos de transporte) demonstra resultados positivos no desempenho ambiental das embalagens de cartão assépticas e a sua reduzida pegada de carbono. Razões mais do que suficientes para confirmar que as embalagens assépticas são um importante contributo para um mundo mais sustentável.


1 Estudo “Life Cycle Assessments of food packaging, IFEU, 2017”
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