Nuno Borges soma mais uma vitória em Phoenix

Elena Rybakina derrota Iga Swiatek e reencontra Aryna Sabalenka numa final.

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Nuno Borges Abierto GNP Seguros

Três semanas depois do triunfo em Monterrey, Nuno Borges volta às meias-finais de um torneio do Challenger Tour, mas só depois de sofrer durante mais de duas horas. O número um português no ranking mundial derrotou o australiano Alexei Popyrin, por 7-5, 6-7 (4/7) e 6-3, e avançou para as meias-finais do Arizona Tennis Classic, o primeiro challenger da categoria 175 na história da ATP.

Popyrin (101.º mundial) superou o maiato no capítulo dos ases (15-7), mas Borges (80.º) foi o único a obter break-points no set decisivo: um, suficiente para fazer a diferença. Devido à chuva – coisa rara no deserto do Arizona – , que surgiu em Phoenix no início da semana, a programação atrasou-se e sábado foi dia de jornada dupla. Pelo que Borges teria ainda que discutir, à tarde, um lugar na final com o alemão Jan-Lennard Struff (134.º), que eliminou o cazaque Alexander Bublik (46.º), por 6-4, 3-6 e 6-4.

No BNP Paribas Open, Elena Rybakina confirmou ser o principal antídoto ao domínio de Iga Swiatek no circuito feminino e, pela segunda vez neste ano, derrotou a polaca, novamente em dois sets, mas com os parciais ainda mais claros, de 6-2, 6-2. Há mais de dois anos que Swiatek não ganhava tão poucos pontos num encontro: 35. A jogadora russa ganhou 82% dos pontos em que colocou o primeiro serviço, aproveitou os cinco break-points de que dispôs e terminou com 18 winners, o dobro dos conseguidos pela adversária.

“Iga é uma adversária mesmo dura, mas quando jogo assim bem e tudo funciona… porque houve momentos em que joguei ao meu mais alto nível, momentos em que sentimos que podemos derrotar qualquer uma se jogarmos assim”, explicou a primeira tenista desde 2019 a derrotar a líder do ranking em mais que uma ocasião no mesmo ano.

Na sua primeira final de um Masters 1000, Rybakina (10.ª) vai reeditar o encontro que decidiu o título no Open da Austrália, com Aryna Sabalenka (2.ª), vencedora dos quatro duelos anteriores, todos em três sets. “Penso que terei de jogar melhor nos momentos importantes e manter o meu serviço, porque, nalgumas vezes, foi só um break a decidir”, adiantou Rybakina.

Sabalenka dominou Maria Sakkari (7.ª) também em menos de hora e meia, por 6-2, 6-3, e ultrapassou a grega no topo da lista das jogadoras no activo com mais vitórias sobre adversárias do top 10: 24.

Na próxima madrugada, disputam-se as meias-finais masculinas. Carlos Alcaraz (2.º) enfrenta Jannik Sinner (13.º) e Daniil Medvedev (6.º) tem pela frente Frances Tiafoe (16.º).

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