Jovens gregos protestam num país que não é para eles

Muitas das 57 vítimas mortais do desastre de comboio de 28 de Fevereiro eram estudantes. Uma geração que só conheceu um país em crise tem mais um motivo para se sentir “marginalizada”.

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"Ser jovem na Grécia não é uma boa situação", sublinha a socióloga Athanasia Chalari ACHILLEAS CHIRAS/EPA

A raiva parece estar a aumentar, e não a diminuir: os protestos depois do acidente de comboio na Grécia que deixou 57 mortos continuam, com a segunda greve geral e manifestações por todo o país. É difícil exagerar a importância do desastre ferroviário de 28 de Fevereiro perto de Larissa, que está a ser visto como o exemplo máximo de tudo o que está mal na Grécia, dos cortes do tempo da austeridade ao mau funcionamento do Estado em geral, e ainda de outro fenómeno: o da “marginalização” dos jovens.

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