Um bando de três

Languidez e paralisia numa aldeia do Kosovo.

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Há doçura “vital” na estreia de Luana Bajrámi como realizadora
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Há doçura “vital” na estreia de Luana Bajrámi como realizadora
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Há doçura “vital” na estreia de Luana Bajrámi como realizadora

A “colina onde as leoas rugem” fica numa aldeia algures no Kosovo, e uma das coisas que a estreia de Luana Bajrámi na realização consegue muito bem é pintar o ambiente, algures entre a languidez e a completa paralisia, da vida corriqueira, sem outro horizonte que não o dado pelas paisagens naturais no interior rural daquele país. Languidez e paralisia sobretudo aos olhos das três protagonistas, as três “leoas”, três raparigas em rota de colisão com aquilo tudo (a aldeia, as famílias, a ausência de promessas de futuro), que aguardam os resultados dos exames para saberem se entram para a universidade, ambição que alimentam não pela vontade de uma carreira académica mas pelo desejo profundo de saírem dali e, se possível, emigrarem.

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