Combater a pobreza para travar a erosão democrática em África: a receita de Cabo Verde

A pobreza é inimiga da democracia, daí que Ulisses Correia e Silva pretenda erradicar a mais extrema para que o seu país não se ressinta. O primeiro-ministro também quer superar o milhão de turistas.

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Ulisses Correia e Silva é primeiro-ministro de Cabo Verde desde 2016, antes tinha sido presidente da câmara da cidade da Praia ELTON MONTEIRO/LUSA

Num mundo onde se confrontam a “globalização democrática” e a “expansão das autocracias”, no entender de Ulisses Correia e Silva, a pobreza pode ser um elemento importante para fazer pender a balança para um dos lados. “A pobreza é uma condicionante da democracia” que atrai a “mercantilização do voto”. Daí que o primeiro-ministro de Cabo Verde tenha estabelecido uma meta ambiciosa até ao final do seu mandato em 2026, “erradicar a pobreza extrema” que hoje ainda atinge 13% da população do seu país.

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