Reparação da muralha de Valença deve ser assegurada pela câmara, indica ministra

A governante referiu que a derrocada aconteceu num local que não estava identificado como sítio de risco.

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Parte da muralha sofreu derrocada este domingo LUSA/ESTELA SILVA

A ministra da Coesão Territorial disse esta segunda-feira que a reparação da muralha da Fortaleza de Valença, que sofreu uma derrocada no domingo, deve ser assegurada pela câmara local.

"Neste momento, parece-nos que a melhor solução é ser a autarquia a intervir com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Norte, porque estamos perante um monumento nacional em que a gestão e as intervenções são normalmente feitas pela autarquia", afirmou Ana Abrunhosa em Valença, durante uma visita à muralha, equipamento afectado pelo mau tempo que se fez sentir durante o fim-de-semana.

A governante referiu que a derrocada aconteceu num local que não estava identificado como sítio de risco.

Para já, acrescentou, é necessário fazer uma primeira intervenção de urgência, de forma a resolver os danos e ver como estão os sítios identificados como sendo de risco para impedir uma derrocada.

"Depois, com um pouco mais de tempo, projectar uma intervenção mais estrutural em toda a muralha, não só para salvaguardar a estabilidade e segurança, mas tendo em conta que o senhor presidente da câmara e a sua equipa planeiam candidatar a muralha a património da Humanidade", frisou.

No domingo, ao início da tarde, a muralha da Fortaleza de Valença sofreu uma primeira derrocada, tendo a protecção civil apontado como motivo o mau tempo que se fez sentir no Norte do país.

A parte da fortaleza que caiu fica na zona da Coroada, junto ao parque de estacionamento do Município de Valença, no distrito de Viana o Castelo.

Durante a tarde "houve mais uma derrocada na continuidade da [parte] que já tinha caído", relatou o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, em declarações à Lusa, salientando ser "bastante grande" o troço da muralha afectado.

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