Plano Geral de Drenagem de Lisboa, a obra que demora a arrancar e que ajudará a cidade a proteger-se das cheias

Plano de drenagem que prevê preparar a cidade para fenómenos de precipitação intensa como o que ocorreu na quarta-feira já está em curso e deverá estar concluído na primeira metade de 2025.

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A zona de Alcântara foi uma das mais afectadas nesta quarta-feira LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Não é uma realidade nova em Lisboa. Numa cidade construída sobre rios e ribeiras, com uma crescente ocupação e impermeabilização do território, com um sistema de escoamento antigo, por vezes entupido, dimensionado para uma cidade que é hoje muito mais urbanizada, períodos de chuvas intensas, como o de quarta-feira, alagam as zonas mais baixas da capital. Não é inédito e as previsões mostram que, com o impacto das alterações climáticas, estes fenómenos deverão ser mais frequentes e violentos. Há quase 20 anos que se discute um plano para proteger e minimizar os impactos das cheias na cidade. Só agora está a arrancar.

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