ARCOmadrid receberá 16 galerias portuguesas em 2023

O Mediterrâneo é o tema central da feira de arte contemporânea que decorre em Fevereiro na capital espanhola.

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A rainha Letizia com a galerista Cristina Guerra no seu stand na última edição da ArcoMadrid MARISCAL/EPA

A Feira de Arte Contemporânea ArcoMadrid, em Espanha, vai realizar a 42.ª edição de 22 a 26 de Fevereiro de 2023, com 214 galerias, 16 delas portuguesas, sob o tema “O Mediterrâneo: Um Mar Redondo”, anunciou a organização.

Globalmente, estão representados 37 países, com 171 galerias no programa geral, somando-se a estas as que entram nas secções “Mediterrâneo: Um mar redondo”, com 20 galerias, Opening, com 17 galerias, e “Nunca o mesmo. Arte latino-americana”, com 11 galerias.

Em 2021, quando celebrou o 40.º aniversário, o certame, organizado pela IFEMA — Feiras de Madrid, viu-se forçado a adiar a realização do habitual mês de Fevereiro para Julho devido à pandemia e, desde então, tem vindo a aumentar o número de galerias representadas, com 185 na edição decorrida este ano, 17 delas portuguesas.

Entre as 171 galerias do programa geral há 14 portuguesas: 3+1 Arte Contemporânea, Balcony, Bruno Múrias, Carlos Carvalho, Cristina Guerra, Filomena Soares, Francisco Fino, Miguel Nabinho, Monitor, Uma Lulik, Pedro Cera e Vera Cortês, todas de Lisboa, e ainda a Kubikgallery e a Lehmann + Silva, do Porto.

A Galeria Foco, de Lisboa, entrará na secção Opening, e a Madragoa, também da capital portuguesa, estará na secção “Nunca o mesmo. Arte latino-americana”, com curadoria de Mariano Mayer e Manuela Moscoso.

Participa também no programa geral a Jahn und Jahn, que tem base em Munique, na Alemanha, e também um espaço em Lisboa.

Prosseguindo a investigação das práticas artísticas passadas, presentes e futuras, a organização destaca, em comunicado, a entrada de novas galerias internacionais para a próxima edição, com a região do Mediterrâneo como tema central.

No programa geral, estarão cerca de 30 galerias que participam pela primeira vez, ou que regressam, como a Capitain Petzel, Contemporary Fine Arts, David Zwirner, Nicolai Wallner, Rüdiger Schöttle e Timothy Taylor.

A secção “Meditarrâneo: Um mar redondo”, comissariada por Marina Fokidis, com apoio de Bouchra Khalili, Hila Peleg e Pedro G. Romero, pretende mobilizar as relações nesta área geográfica, e apresenta 20 galerias de 13 países, com trabalhos de artistas como Anna Boghiguian, Iman Issa, Jumana Manna e Hana Miletic.

O espaço Opening voltará a ser focado na descoberta de novas propostas na feira de arte contemporânea, numa selecção de Julia Morandeira e Yina Jiménez Suriel, com apostas em 17 galerias internacionais jovens, entre elas a Foro. Space, Pequod Co., The Liminal e Zina.

Nesta secção irá estar presente a galeria brasileira Hoa, de São Paulo, mas o certame também acolhe a galeria Vermelho e a Jaqueline Martins, da mesma cidade do Brasil.

Na secção “Nunca o mesmo, Arte latino-americana”, que visa contribuir para reforçar a investigação nesta região e o estreitar de laços com os outros agentes na feira, estarão, entre as 11 galerias, Max Mayer, Karen Huber, Crisis, Proyectos Ultravioleta e Hache.

Com direcção de Maribel López, a feira dedicada à arte contemporânea irá desenvolver um programa paralelo aos expositores, nomeadamente com um fórum de debate dedicado à região do Mediterrâneo.

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