Ser uma mulher qatari “é como ser menor a vida inteira”

No Qatar, “a vida normal das raparigas” é a “quarentena” e as pessoas LGBT podem ser detidas sem acusação e maltratadas.

Foto
As mulheres qataris vivem sob um regime que limita as suas liberdades Reuters/MARKO DJURICA

A conversa com Asma (nome fictício) aconteceu no pico da pandemia de covid e a imagem que lhe ocorreu para falar da vida das meninas, jovens e mulheres do seu país foi a quarentena. “Estamos constantemente em quarentena. O que o mundo está a viver agora é a vida normal das raparigas [no Qatar]”, descreveu a qatari de 40 anos à organização não-governamental Human Rights Watch. O sistema de tutela, que impõe um guardião às mulheres, “é como ser menor a vida inteira”, disse à BBC Zainab (nome fictício), a viver no Reino Unido.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários