Novak Djokovic volta a estar um nível acima

O sérvio imita Casper Ruud ao apurar-se para as meias-finais onde ainda há dois lugares por preencher.

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Novak Djokovic EPA/Alessandro Di Marco

Aliviado por poder ir, dentro de dois meses, competir no próximo da Austrália, Novak Djokovic jogou livre de qualquer pressão diante de Andrey Rublev, cujo sinais de desgaste, contrastaram com os do ex-líder do ranking. O actual número oito do ranking dominou por completo o tenista russo e, como já tinha derrotado Stefanos Tsitsipas na segunda-feira, garantiu a passagem às meias-finais das ATP Finals.

“Joguei muito, muito bem, um dos melhores encontros do ano sem dúvida”, admitiu o sérvio, após vencer, por 6-4, 6-1. Ao longos dos 67 minutos, Djokovic assinou 12 ases, zero duplas-faltas e zero break-points enfrentados.

“Ele ficou sem um pouco de energia e eu quis aproveitar o ascendente e a energia do meu lado nos primeiros jogos e foi um segundo set imaculado”, disse o tenista de 35 anos que já conquistou as ATP Finals em cinco ocasiões, mas cujo título lhe escapa desde 2015.

Para já, Djokovic assegurou a presença nas meias-finais do “Masters” pela 11.ª vez (quarta consecutiva), registo só superado por Roger Federer (16) e Ivan Lendl (12).

Rublev (7.º), mentalmente esgotado da ronda anterior – em que obteve uma importante e exigente vitória em duas horas e meia sobre o compatriota Daniil Medvedev – e teve dificuldade em controlar as emoções, em especial depois de perder o set inicial.

A segunda jornada do Grupo Vermelho completou-se com o duelo entre Stefanos Tsitsipas (3.º) e Daniil Medvedev (5.º), crucial para as aspirações de ambos na prova, já que uma segunda derrota em Turim impedia a passagem às meias-finais.

Nesta quinta-feira, realiza-se a última jornada do Grupo Verde, onde se ficará a saber quem acompanhará Casper Ruud às meias-finais, Rafael Nadal (2.º) defronta Felix Auger-Aliassime (6.º) e ainda tem uma mínima hipótese, mas dependerá do resultado de Taylor Fritz (9.º) diante de Ruud (4.º).

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