Rosa recebeu o seu primeiro ramo de flores aos 64 anos e encontrou algum chão

Depois de se terem cruzado pela primeira vez há 29 anos, Rosa e Joaquim casaram-se. Para Rosa, que tinha no rendimento social de inserção um curto balão de oxigénio, dar este passo é ter uma perspectiva de estabilidade, depois de um percurso de vida que começou com violência e passou pela rua.

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Composto por rosas e vivazes, o buquê da noiva foi oferecido pela assistente social, Anabela Santos Paulo Pimenta

Rosa Pinto e Joaquim Rodrigues aguardam a indicação do segurança do registo civil, no centro do Porto, para subirem ao primeiro piso. É quinta-feira e falta meia hora para se casarem, ela com 64 anos e ele com 65, mas nenhum dá sinais de nervosismo. Conhecem-se há quase trinta anos e não vêem motivo para tal. “Estou calma, muito calma”, dizia Rosa, em conversa com o PÚBLICO, no dia anterior, na pequena casa que partilham, não muito longe da Torre dos Clérigos.

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