Câmara de Lisboa pode dar 1500 euros às famílias mais carenciadas

Carlos Moedas anuncia “fundo de emergência social “de 4,4 milhões de euros que vão ser geridos pelas juntas de freguesia.

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Carlos Moedas Matilde Fieschi

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, anunciou na noite desta quarta-feira que a autarquia criou um fundo de 4,4 milhões de euros a entregar às juntas de freguesia da capital, algo que pode resultar num apoio de 1500 euros às famílias mais carenciadas.

Numa entrevista à RTP, o presidente do município, questionado sobre os apoios às famílias que estão a ser acordados entre as câmaras de Lisboa e Cascais, lembrou medidas já em curso, como os passes de transportes gratuitos para os mais novos e mais velhos, e o não aumento das rendas municipais, mas anunciou mais.

Moedas diz que os apoios dados pelo Governo às famílias são insuficientes e revelou que a autarquia alfacinha aprovou um “fundo de emergência social de 4,4 milhões de euros” a ser “gerido pelas freguesias”, que “podem ajudar as famílias, muitas vezes directamente, com um cheque entre 1000 e 1500 euros”. Este cheque “pode ajudar a pagar a renda, ajudar [a pagar] a alimentação e ajudar as IPSS”.

“As freguesias têm aqui um papel importantíssimo (…) para apoiar as famílias que têm necessidades mais imediatas. Será um cheque de uma vez só para pagar a renda da sua casa, se estiver em dificuldade. Fala com o presidente da sua junta, ele vê qual é a situação e pode ajudar, por exemplo, a pagar a renda de casa”, disse Moedas à RTP.

Um “fundo de emergência social muito flexível”, acrescentou o presidente da autarquia, que pode ter de abranger várias famílias.

Moedas anunciou ainda que as rendas nos mercados e feiras municipais não vão subir e que a CML vai aumentar a devolução do IRS que os lisboetas pagam à câmara, já no próximo ano, de 3% para 3,5%. Além disso irá garantir a isenção do IMT para quem tem até 35 anos. Actualmente não havia qualquer isenção.

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