Pedro Rodrigues: o português responsável por 70 quilómetros quadrados de biodiversidade na Islândia

O biólogo dirige uma estação de pesquisa a três quilómetros do Círculo Polar Árctico. Entre a protecção da tundra, a monitorização da fauna local e o estudo de poeiras da alta atmosfera, há pouca monotonia na vida do biólogo açoriano. Mesmo que possa passar dias inteiros sem falar com outras pessoas.

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Pedro Rodrigues chega de casaco quente e impermeável, gorro, uma gola que lhe tapa o rosto quase todo, luvas para distribuir, se for preciso, água e umas abençoadas barritas de cereais que hão-de ajudar a enganar a fome ao longo do dia. A manhã começa com chuva, quatro graus de temperatura e um vento gelado que varre tudo o que encontra pela frente, incluindo nós. A chuva há-de partir a meio do dia, mas não o vento, inusitadamente gelado para um dia de Verão, até mesmo aqui, bem no Norte da Islândia, a apenas três quilómetros do Círculo Polar Árctico.

E se para nós a única consequência deste frio e chuva é encolhermo-nos um pouco mais nos casacos e ansiarmos pelo refúgio de um carro ou um edifício quente, para as aves que ali nidificam está a ser bem pior - várias crias não estão sequer a conseguir eclodir.

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