Mais de 30 mil árvores serão abatidas para dar lugar à Barragem do Pisão e a uma central solar

Barragem será feita numa zona onde o montado é predominante e a povoação que dá o nome à barragem ficará submersa para que sejam regados mais de cinco mil hectares de olival, vinha e amendoal.

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Nuno Ferreira Santos

O estudo sobre a construção da Barragem do Pisão é claro: vai ter impactos negativos significativos. Um dos principais será a destruição de vastas áreas de montado, com o abate de mais de três dezenas de milhares de sobreiros e azinheiras, a que acresce a afectação de sítios arqueológicos e a submersão da povoação que dá o nome ao empreendimento. Esta é uma aspiração antiga da região, onde a água que será armazenada dará alento às culturas intensivas que têm marcado a paisagem alentejana nos últimos anos.

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