Uma “tecnocrata de esquerda” à frente do Governo francês

Macron chamou a sua ministra do Trabalho para ocupar o cargo de Jean Casteix. Tem experiência em duas áreas fundamentais para o Presidente – o ambiente e as questões sociais.

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Elisabeth Bourne já depois de ser empossada como primeira-ministra de França Reuters/POOL

Tendo em consideração o que devem ser as prioridades do segundo mandato do Presidente, a escolha de Elisabeth Borne, de 61 anos, para chefiar o seu próximo governo faz todo o sentido. Emmanuel Macron aceitou esta segunda-feira a demissão do anterior primeiro-ministro, Jean Casteix, segundo do seu primeiro mandato, criticado por ter um perfil demasiado discreto. Entrega o Governo a uma mulher, como já se previa, que alguma imprensa francesa classifica de “tecnocrata de esquerda”, com uma vasta experiência governativa em áreas políticas que o Presidente já definiu como prioritárias, mas que são, ao mesmo tempo, difíceis. Precisa de um “governo de combate” para enfrentar um país dividido e descontente, como ficou demonstrado nas presidenciais de Abril passado, e numa situação europeia e internacional de enorme volatilidade.

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